Tudo é lembrança, tudo é dor. E ela me acompanha aonde vou.
De onde venho. De não sei quando, até onde. Mas vai.
E não posso expulsa-la, pois faz parte de mim como eu própria.
Por que a dor foi herança do amor
Do qual eu não vivi como deveria ter vivido
Do amor ao qual foi interrompido
Por simples futilidades humanas, falta de coragem e desejo em excesso.
Mas o que fazer quando o que me resta é amar como se o amanhã não existisse?
Sou feita de loucuras e um fogo ardente que ainda não aprendi  a controlar.
Sou feita de amor, mas hoje o que me resta é a dor
E  a lembrança de um ontem que já passou.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um outro tipo de verdade.

A melhor coisa que não me aconteceu