No frio da noite
Começo a lembrar de ti
De como era gélido
E amava a chuva.
De nossas escapatórias
Onde sorriamos, sem lembrar
que aquilo teria fim.
Me deparo com a solidão entre amigos
Procurando o mais fiel entre eles
Que partiu na estrada sem dizer Adeus
Branquelo, onde recruta meu sentimento mais puro
Demorei, mas lapidei para que fosse o mais belo
E quando adormeci
Sonhei novamente com você
Não lembro o quê
Mas acordei sorrindo
Pois te encontrar todos os dias
É o melhor dos presentes
No estado que estamos
Sabendo que em um dia breve
Não terei chances de te encontrar numa esquina desconhecida
Ou a mesma de sempre.
Seu sorriso sem graça
Nossa histórias hilárias
E é por isso que o passado se aproxima do presente
E fica difícil esquecer.
Não pense que ainda amo você
Mas não há explicação para a saudade que sinto
Ou pra falta que você me faz
Não consigo me desprender de ti
Nem na manhã que o sol nasce
Nem no amor verdadeiro que sinto por outro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um outro tipo de verdade.

A melhor coisa que não me aconteceu